Um caso que gerou grande repercussão no Brasil em 2010 volta a ser tema de discussão com a estreia de um documentário na Netflix nesta quinta-feira (26).
A produção revisita a trágica morte de Eliza Samúdio e o envolvimento do ex-goleiro Bruno, trazendo à tona um crime que chocou o país.
Desde o ocorrido, Bruno passou por diversas fases legais. Em março de 2013, ele foi sentenciado a 22 anos e três meses de reclusão por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. O ex-jogador do Flamengo recebeu seu primeiro habeas corpus em fevereiro de 2017, mas foi preso novamente dois meses depois, devido a uma decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal.
Apesar das circunstâncias, Bruno conseguiu manter uma conexão com o futebol. Durante seu encarceramento em regime fechado, ele firmou contrato com o Montes Claros em 2014, embora nunca tenha jogado pela equipe.
Com a mudança para o semiaberto em 2017, foi anunciado como novo reforço do Boa Esporte. Mesmo enfrentando uma onda de protestos em todo o país, ele participou de cinco partidas pelo time de Varginha, onde sofreu quatro gols.
Após isso, sua trajetória no futebol continuou com passagens por diversos clubes, tanto profissionais quanto amadores, incluindo Poços de Caldas, Rio Branco-AC, Atlético Carioca, Araguacema-TO, Orion FC e Búzios.
Atualmente, Bruno tem explorado novas oportunidades profissionais. Recentemente foi visto trabalhando em uma loja de móveis na cidade de Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro, onde atua como entregador.
Além disso, ele é pai de um menino fruto da relação com Eliza Samúdio. Bruninho começou sua trajetória no futebol em 2023 como goleiro no Athletico-PR. Após ser dispensado pelo clube paranaense em julho, rapidamente assinou contrato com o Botafogo uma semana depois.